DIRECÇÃO ARTÍSTICA
ENCENAÇÃO, CENOGRAFIA e FIGURINOS
Filipe La Féria
DIRECÇÃO VOCAL E ASSISTENTE DE ENCENAÇÃO
António Leal
COREOGRAFIA
Inna Lisniak
ENCENAÇÃO, CENOGRAFIA e FIGURINOS
Filipe La Féria
DIRECÇÃO VOCAL E ASSISTENTE DE ENCENAÇÃO
António Leal
COREOGRAFIA
Inna Lisniak
Com: José Raposo, Rita Ribeiro, Joel Branco, Carlos Quintas, Helena Rocha, Hugo Rendas, Sissi Martins, Ruben Madureira, Rogério Costa, entre outros.
Começo por dizer, sem medo nenhum: Um violino no telhado é um belíssimo espectáculo. Filipe La Féria excede-se, mais uma vez e prova que teatro musical como ele mais ninguém faz neste país. Com o arrojo, o profissionalismo visível, com o poder de encantar e emocionar o espectador. Raras vezes me emociono quando vou ao teatro e muitas dessas raras vezes são nos espectáculos deste senhor. A forma escorreita como ele nos consegue transportar para um mundo de sonho, tudo na encenação, na luz, nos figurinos, tudo está impecavelmente bem conseguido e nada se suplanta a nada, tendo tudo como propósito ser o veículo desta história de encantar, comme il faut. Este é um espectáculo que não pede desculpa por existir e que poderia estar tanto no Politeama como noutro lugar qualquer. O espectáculo é bom. Levem os pais, os tios, os sobrinhos. Tenho a certeza que todos vão gostar.
Parte já de uma premissa segura: este musical é um dos mais populares de sempre, o que à partida pode querer dizer muita coisa, ou seja, pode ser mal feito e pode ser bem feito. Neste caso, impecavelmente bem feito. Dá gozo ir ao teatro e ver tanto e tão bom profissionalismo e talento em cima do palco. Ou não estivesse à frente deste grande elenco José Raposo, um actor que é sempre superlativo, sempre excelente. Não há maneira de lhe pôr defeito. E é generoso e está rodeado de actores também eles generosos. O que se sente sobretudo é um trabalho de equipa, em que todos querem fazer o seu melhor como Rita Ribeiro e Joel Branco, competentes, como sempre. Sissi Martins confirma-nos o seu talento quer a representar quer a cantar. Hugo Rendas mostra-se multifacetado, uma ou outra vez exagerando na piada mecanizada, provavelmente acusando o cansaço de um espectáculo estreado há muito no Porto e que só agora, felizmente Lisboa tem oportunidade de ver. Ruben Madureira canta muito bem, mas cantar não é tudo… E a equipa Raposo/Lá Feria resulta e muito bem. Espero que por muitas mais produções. Vão ver que não se vão arrepender.
João Antunes
eu cá gosto mais do Raposo sem o La Féria...
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